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sábado, 29 de janeiro de 2011

O Frade e o peso



Bem, primeiro noticias da dieta. Chego à segunda semana da minha proposta do post "A balança louca" e estou indo bem, “diminuindo” cada vez mais. Balança só segunda quando completar duas semanas. Mas é fim de semana e hora de nos divertir um pouco. Assim reproduzo um texto do caderno “Paladar” do Jornal O Estado de São Paulo. Intitulado “A porta pega-gordo do Mosteiro de Alcobaça” o texto fala das preocupações (dos outros) com o peso, dos jogadores de futebol de hoje a alguns pobres monges da Idade Média. Divirtam-se.
Se a moda pegasse no Brasil, todos os jogadores de futebol que enfrentam ou já lutaram contra o excesso de peso – de Ronaldo, o Fenômeno, a Neto, do Corinthians; de Coutinho a Edu, do Santos; ou mesmo Claudiomiro, do Internacional – sentiriam o problema no bolso.

Alguns clubes da Alemanha e Inglaterra estão multando os atletas que, por excessos à mesa ou ao copo, alargam a silhueta. O Eintracht, de Frankfurt-am-Main, foi o primeiro. Seus jogadores pagam 100 (cerca de R$ 220) para cada 100g acima do peso permitido. Em Londres, o West Ham multou o atacante sul-africano McCarthy em 60 mil (algo em torno de R$ 135 mil) por exceder o limite fixado pelos preparadores físicos.

Na Itália e Espanha, os clubes entregaram uma cartilha com instruções alimentares aos atletas que foram para casa festejar as festas do final do ano. Mas o atacante Cassano, cotado para substituir Ronaldinho Gaúcho no Milan, engordou dois quilos entre o Natal e o réveillon e voltou à concentração culpando o panetone.

A dúvida é se castigar financeiramente os gulosos vai funcionar. Em princípio, todo comilão é um incorrigível. Pode ser que os jogadores bons de garfo julguem valer a pena ficar sem um tiquinho do salário milionário para ter prazer à mesa.

O empenho dos clubes europeus faz lembrar a luta das instituições religiosas medievais contra apetite descontrolado de padres e freiras. Primeiro, porque a gula é um dos sete pecados capitais. Depois, pelo fato de a obesidade torná-los, em princípio, menos disponíveis para os trabalhos braçais, além de revelarem maior predisposição às doenças.

A Ordem de Cister, fundada em 1098 nas imediações da cidade francesa de Dijon, na Borgonha, foi uma das mais preocupadas com a balança. Chegou a Portugal ainda no reinado de d. Afonso Henriques, primeiro rei do país, onde se difundiu extraordinariamente.

Seus monges adotaram a regra de São Bento e deviam viver "a se", ou, seja, livres de tutelas. Como agricultores e vinhateiros, produziam tudo que consumiam. Exploravam as terras dos mosteiros, sobretudo nas granjas (palavra derivada de grãos). Portanto, era importante que mantivessem a forma.

Os abades faziam de tudo para controlá-los à mesa. Mandavam comer sem pressa, mastigando, ouvindo no refeitório coletivo a leitura de um trecho da Bíblia. Regulavam o consumo de alimentos, punindo os desobedientes com uma dieta à base de pão e água. A carne e a gordura, até mesmo por motivos religiosos, que previam dias de jejuns e abstinências, foi vetada por muito tempo.

Abria-se exceção só no caso de doença. Em 1666, porém, o papa Alexandre VII autorizou seu consumo. A liberação alterou as cozinhas da Ordem de Cister, que precisaram aumentar a estrutura para assar bois inteiros, atravessados por grandes espetos.

A lenda diz que a melhor solução foi encontrada por um abade do Mosteiro de Santa Maria de Alcobaça, no Centro de Portugal, construído no século 12, hoje transformado em museu. Ao visitá-lo, os turistas se surpreendem com o amplo refeitório e a enorme cozinha, cruzada por um braço desviado do Rio Alcoa.

No refeitório, os monges sentavam-se com os rostos virados para a parede e comiam em silêncio. O abade ficava de costas para a parede, observando os subalternos. Alguns metros à frente, havia uma porta de 2 metros de altura e 32 centímetros de largura. Serviria para controlar o peso dos monges. Uma vez por mês, eles deviam atravessá-la, o que era possível apenas se o fizessem de lado. Caso não conseguissem, o abade os submetia à dieta do pão e água.

Os estádios das 12 cidades brasileiras nas quais serão disputadas as partidas da Copa do Mundo de 2014 se encontram em fase de obras. Não faria sentido sugerir que o do Corinthians, em construção, disponha de uma porta fitness, igual à do Mosteiro de Alcobaça.

Não há dúvida, porém, que Ronaldo, o Fenômeno, teria problemas em atravessá-la mensalmente, apesar de o talentoso centroavante continuar perigoso em campo, gordo ou magro.

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

O delicioso e eclético Pisto Manchego


Acabo de descobrir um prato muito saboroso da cozinha espanhola. O nome é meio estranho à primeira vista: “Pisto Manchego”, mas é fácil de fazer, de baixas calorias e muito saudável, além, claro, de ser delicioso. Trata-se de um parente do famoso Ratatouille francês, só que nascido na região da Mancha (aquela do Dom Quixote, por isso o epíteto “manchego”), na Espanha e pode ser servido como acompanhamento de pratos de carne, de embutidos (como salsichas), com ovos (fritos no original, mas pochês no caso do blog) ou como uma pasta sobre uma fatia de pão...
É um prato vegetariano, mas há a opção de se misturar uma lata de atum ao final. Haja versatilidade...
A primeira receita do Pisto Manchego eu aprendi num episódio da série de TV “Spain... on the Road again” (passa na Fashion TV) em que a atriz hollywoodiana Gwyneth Paltrow, o chef ítalo-americano Mario Batali, o critico de gastronomia, Mark Bittman e a atriz espanhola Claudia Bassols passeiam pela Espanha num divertido tour culinário. Depois vim a descobrir, nas receitas disponíveis na internet e Youtube, que o Pisto Manchego da série
(é este ai sobre torradas segundo foto do site do programa www.spainontheroadagain.com) não é o “original”. Mas, com certeza, achei o mais gostoso.
Resolvi então colocar aqui duas receitas, a da TV e uma mais tradicional.
O pisto manchego nasceu pelas mãos dos camponeses da região da Mancha (Espanha) e muito provavelmente era preparado ao ar livre com os produtos da horta mais próxima, variando os ingredientes a cada estação. Até hoje o autêntico leva obrigatoriamente pimentões verdes e vermelhos, tomates, abobrinha, cebola e alho misturados no azeite. Mas estes ingredientes podem ser trocados ou ter outros acrescentados dependendo da região, da temporada e do gosto pessoal. Numa busca pela internet descobri até receita que usa batatas. A berinjela é encontrada em muitas versões, em algumas delas substuindo a abobrinha.
AS RECEITAS
Como disse a receita que achei mais interessante foi a apresentada no programa de TV. Como os ingredientes são assados fica um gosto de defumado delicioso. Vamos lá.
PISTO MANCHEGO DA TV:


Ingredientes:

4 tomates maduros
2 berinjelas
4 pimentões vermelhos
2 cebolas vermelhas
1 cabeça de alho (por minha conta)
2 colheres (sopa ) de azeite (na receita original é um 1 / 4 xícara mas estamos de dieta)
sal e pimenta do reino moída
Coloque numa assadeira, forrada com papel aluminio e pincelada com azeite, os tomates, berinjelas, pimentões, o alho e a cebola, todos inteiros e com as cascas. Asse em forno alto por cerca de 50 minutos ou até ficar tudo muito macio.Os pimentões devem ficar com a pele completamente preta para a retirarmos com facilidade. O ideal é colocar tomates e alho depois de uns 10 minutos..
Despele os pimentões (coloque =os num saco plástico e esfregue bem) e os tomates e descasque as cebolas. Esprema o alho pra qeu saia de dentro da casca. Corte as berinjelas ao meio e retire com uma colher toda a massa do seu interior. Pique tudo em pedacinhos , e depois passe grosseiramente por um espremedor (tipo chinois) ou por um processador. Rapidamente, apenas para amassar. Junte o azeite e tempere a gosto com sal e pimenta do reino. Se quiser dê uma refogada final para incorporar o azeite mas não é preciso. Em tempo: eu tirei a pele dos pimentões, mas na TV eles deixaram.

AGORA A RECEITA TRADICIONAL

Ingredientes:
2 colheres (sopa) de azeite
1 cebola
1 pimentão verde
1 pimentão vermelho
1 abobrinha
1 berinjela
2 dentes de alho picadinhos
1 lata de atum (opcional)
2 colh. (sopa) de molho de tomate
Sal,orégano, sálvia a gosto
Atua em lata (opcional para misturar no final)

Leve o azeite para esquentar. Adicione a cebola e os pimentões picados.
Tempere com sal e o alho picadinho. Acrescente a abobrinha picada em cubos e depois. a berinjela com casca cortada em quadradinhos.
Adicione o molho de tomate, o orégano e a sálvia. Deixe cozinhar mais um pouco e, se quiser, coloque o atum.
Pode servir mais crocante com os pedaços mais inteiros ou cozinhar até desmanchar inclusive usando um amasador de batatas...Como preferir...

sábado, 15 de janeiro de 2011

A balança louca


Chegamos a 2011 e a luta continua... O período sabático (para a dieta) dos feriados de fim de ano acabou e agora é hora de voltar ao sério.
Para começar, um resumo de 2010. Foi o resultado que esperava? Não, ficou bem abaixo... Em boa parte por causa das “saídas” mais freqüentes do que o desejável, mas também em boa parte por causa do “mistério da balança”...
Deixa-meeu explicar: sou baixinha, tenho 1,50 m e ossatura miúda. Quando estiver magra, vou ser uma pessoa mignon. Todo meu “tamanho” vem do excesso de peso. Apesar de a balança negar, estou emagrecendo. E posso ver isto sempre que encontro alguém que não vejo há tempos. O comentário é sempre “Nossa, você diminuiu”; “Nossa, você esta ficando menor, miúda”.... As roupas também mudaram para numerações menores. Mas a balança não revela isto. Talvez porque tenho problemas de retenção de líquido e às vezes vario até seis quilos em um único dia. O que é psicologicamente um horror para quem perde com dificuldade grama por grama. Então o tamanho das roupas e os comentários passam a ter um valor enorme.
Bem agora um resumo para 2011, por itens:
ALIMENTAÇÃO
- Primeiro, continuar com o prato “colorido” como este blog defende desde o início.
-Depois vou fazer três refeições diárias e três lanches, alimentando-me de três em 3 horas, ao contrário do “como quando tenho fome” de hoje.
-Quantidades; verduras à vontade e a palma da mão como quantidade para proteínas,carboidratos e legumes em geral (palma da mão e UMA CAMADA SÓ. Não vale empilhar. Azeites e óleos, uma colher de sopa por refeição grande ou uma colher de café em cada lanche. No final do dia não ultrapassar duas colheres de sopa, não contando ai com a gordura mínima usada no preparo.
EXERCICIOS:
-De fato não gostei de ir à academia (é cruel com gordos) e caminhar tem suas desvantagens, pois moro num local onde ou faz muito calor ou chove.
Então estava vendo TV e vi um reality show interessante, ”Dance Your Ass Off” em que frustrados por uma vida repleta de dietas inúteis, 12 participantes deixam suas famílias e amigos durante 10 semanas e ao longo dos 13 episódios lutam contra a obesidade numa pista de dança. Olha de todos os programas focados (ou que exploram) o gordo na TV acho este o mais simpático. Desbocado, sim, mas, ao contrário de todos os outros, carinhoso com os participantes. Então vou me dedicar uma hora por dia a dançar e complementarei as atividades com alguma musculação para antebraços, coxas e barriga enquanto assisto TV.
Alias este reality, como outros na mesma linha, mostra um fato que os médicos não gostam de discutir: mesmo sob dieta alimentar de baixas calorias e num regime de exercícios extenuantes, a perda de peso varia de semana para semana, de individuo para individuo, e chega a haver até casos em que se ganha peso. Mistério...
Começo amanhã domingo e darei noticias diárias durante a semana.