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quarta-feira, 12 de maio de 2010

Comida crua ou comida cozida?


Emagrecemos mais comendo comida crua ou comida cozida?
Um livro de antropologia, “Pegando Fogo- Por que cozinhar nos tornou humano” do Richard Wrainghan, (Zahar) lança uma discussão interessante sobre o assunto. E embora seja um livro sobre as origens antropológicas do homem, nos dá, ao longo de sua análise, uma possibilidade interessante sobre uma provável dieta para emagrecer.
Neste livro, o americano Richard Wrangham, um dos mais respeitados antropólogos da atualidade, redesenha completamente nossa compreensão sobre nós mesmos, lançando uma original “hipótese do cozimento”. Para o autor foi o fato de cozinhar os alimentos que nos fez gastar menos tempo com a digestão sobrando mais tempo para usarmos o raciocínio, o que tem sido vital para nossa sobrevivência.
Segundo Wrangham, os homens conseguem melhor aproveitamento energético da comida cozida. Embora haja a história de que ao cozinhar a comida possa levar à perda de alguns nutrientes, o aproveitamento da comida cozida é tão maior que compensa alguma possível diferença. Segundo o autor a comida cozida deu primazia aos nossos ancestrais de estômagos menores e cérebros maiores e nos deixou com a forma humana que temos hoje. O autor une áreas diversas para defender sua teoria, com histórias sobre comunidades de dieta crua ou vegetariana, sobreviventes na selva e no mar, o cotidiano alimentar de esquimós, índios brasileiros e aborígenes australianos, e sua própria experiência entre chimpanzés, na África, vivendo com eles e, sobretudo, comendo o que eles comiam.
Para o autor vários mecanismos aumentam o ganho de energia (ai, calorias) no alimento cozido comparado ao alimento cru. ”No mais importante deles, o cozimento gelatiniza o amido, desnatura a proteína e amolece tudo. Em conseqüência desses e outros processos aumenta substancialmente a quantidade de energia que obtemos de nossa comida” garante.
Ele cita entre dezenas de outros exemplos uma pesquisa do cientista japonês Kyoto Uma com um grupo de ratos que receberam a mesma comida só que metade deles teve a ração amaciada como se fosse cozida. O resultado? Os ratos que receberam a comida macia ficaram 6% mais gordos e adquiriram 30% a mais de gordura abdominal...
Vale experimentar, não acham??? Já me decidi a dedicar a ela o mês de junho da minha dieta... Depois conto os resultados.
E se lerem o livro não deixem de fora o último capítulo. É sensacional para nós que vivemos às voltas com as calorias. Ele conta a origem das tabelas de calorias e como, estas podem ser falhas.... É sempre bom saber em que terreno estamos pisando, né?

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