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domingo, 31 de janeiro de 2010

Editorial pelo bom senso e dignidade humana

Vamos aqui fazer um trato. Quem segue este blog quer, assim como sua autora, emagrecer... Decidiu, tá decidido, vamos em frente. Não que seja obrigatório. “We comes in all size” (nós viemos em todos os tamanhos) defende o Fat Pride, o movimento Orgulho Gordo que, graças a Deus, está se espalhando rapidamente pelo mundo. (Veja mais informações sobre este movimento em postagens anteriores aqui neste blog).
Exposto isto,vamos fazer o trato.Nós vamos emagrecer. Mas não vamos nunca, jamais, perder o bom senso. Vejam que coisa triste esta foto de Donatella Versace que percorreu o mundo. Ela é, para quem não sabe, uma famosa empresária italiana, dona da marca Versace que herdou do irmão Gianni Versace. Mas nem uma roupa da própria grife pode ficar bem neste esqueleto ambulante...O que está acontecendo com a cabeça das mulheres??? Estamos ficando loucas??? Mulheres têm curvas e como brasileira tenho orgulho do mundialmente afamado bumbum nacional...
Para quem optou por emagrecer com bom senso, com boa alimentação baseada numa adaptação do programa 5-a-day (ver postagens de outubro de 2009) da Organização Mundial de Saúde vamos ter em mente que nosso objetivo é perder uns quilinhos, não perder a forma humana... Não pretendemos ser personagens de Avatar, mesmo quem como eu adorou o filme......

terça-feira, 26 de janeiro de 2010

O santo vinagrete







Está para existir, em toda a culinária mundial, um molho tão básico e, ao mesmo tempo, tão versátil quanto o vinagrete. O que é ótimo para quem gosta de boa comida e, especialmente para aqueles que, como nós, precisa aliá-la às famigeradas baixas calorias. Afinal, considerando-se sua composição básica - três partes de vinagre (de vinho, de maçã, de arroz, de xerez), uma de azeite ou óleo (de girassol ou amendoim) pimenta do reino e sal - uma colher (sopa) do molho teria ai por volta de 25 calorias contra, por exemplo, 90 calorias do azeite puro ou 40 a 50 calorias da maionese industrializada. E isto sem levar em conta que podemos, a bem da dieta - e que nos perdoem os puristas- substituir parte do azeite (e não do vinagre como se faz habitualmente) por suco de alguma fruta (limão, laranja ou outras), o que deixa a conta das calorias a nosso favor ainda melhor.
Vinagrete é primeiramente um excelente molho para saladas de folhas verdes, mas também acompanha muito bem vegetais frios (tomate, aspargo, couve-flor, alho-poró, coração de alcachofra) e ainda carnes vermelhas e brancas assadas e peixes e frutos do mar cozidos em court-bouillon (caldo aromático) ou no vapor. Pode ser usado em pratos prá lá de sofisticados como é o caso do “vinaigrette de coral”, uma sugestão do chef Alain Ducasse (que acumula com seus afamados restaurantes inacreditáveis 18 estrelas Michelin) em que o coral da cabeça das lagostas deve ser batido com azeite , mostarda e balsâmico. O molho é usado para recobrir lagostas cozidas, servidas sobre feijão branco. Da próxima vez que for preparar uma, já sabe... Muuito mais light que o tradicional molho de manteiga, né??? E isto sem contar uma incrivel receita do premiado Erick Jacquin, “maître cuisinier de France” e chef do La Brasserie de São Paulo, o “vinaigrette de feijão” que podemos tranformar num prato principal.
A origem do molho é muito antiga. Na Babilônia já se temperava a salada, provavelmente colhida nos lendários Jardins Suspensos, com uma mistura de óleo e vinagre que, depois, no antigo Egito, ganhou o acréscimo de especiarias orientais. Mas o vinaigrette como o conhecemos hoje é definitiva e tipicamente um molho francês, definido pelo dicionário Larousse Gastronomique como “um molho frio feito a partir da mistura de vinagre, azeite, pimenta e sal e ao qual podem ser acrescentados diversos outros ingredientes como echalotas, cebolas, ervas, alcaparras, alho, anchovas, ovos, mostarda, etc”. E também tomate picadinho, sasinha e cebolinha como gostamos nós brasileiros.
Básico, mas nem por isso o vinagrete prescinde de uma boa técnica para ficar saboroso. Pra começar, um bom vinagrete depende, naturalmente, de um bom vinagre. O sabor azedo do vinagre, diz o já citado chef Alain Ducase representa “a ponta de emoção, o picante comportado... o indispensável complemento da harmonia gustativa dos quatro sabores” e isto se evidencia, com certeza, num bom vinagrete.
O Larousse Gastronomique traz receita de Raymond Olivier ( 1909 – 1990) que foi chef e proprietário do legendário restaurante Le Grand Vefour, de Paris. De acordo com esta receita, o primeiro passo é colocar o sal numa vasilha e dissolve-lo com uma colher de vinagre pois o sal não se dissolve bem no azeite. Depois, acrescentar três colheres de vinagre e uma de óleo/azeite e a pimenta do reino. Acrescentar, depois, os outros complementos como ervas, mostarda, alho. Misturar vigorosamente para emulsionar... Bata o vinagrete com um batedor de arame ou coloque em uma garrafa tampada e agite bem.
No blog do David Lebovitz, um americano que vive em Paris, e faz uma interessante página de gastronomia na web, encontrei uma receita do tradicional “vinagrete de mostarda” que acho perfeita:
1 / 8 de colher de sal grosso
1 colher de sopa de xerez ou de vinagre de vinho tinto
1 / 2 cebola pequena, descascada e picada
1 / 2 colher ( chá) de mostarda de Dijon
45 ml a 60 ml de azeite
ervas frescas, se desejar
Em uma tigela pequena, misture o sal, o vinagre e a cebola. Deixe repousar por cerca de dez minutos. Misturar, então, a mostarda de Dijon e o azeite. Se quiser crescentar ervas frescas, é melhor cortar e misturá-las na hora de servir para que conservem o sabor. O www.davidlebovitz.com é mais voltado para sorvetes e doces mas traz também receitas interessantes de outras áreas e merece uma visita.
E pode se fazer vinagrete de aceto balsâmico ou não??? Esta é uma discussão. Há quem, como Ducasse, considere o balsâmico uma tempero completo em si. Outros gostam de usá-lo num vinagrete. A receita: ½ xicara de balsâmico, uma pitada de adoçante, 1 dente de alho esmagado, 1 colher (sopa ) de mostarda de Dijon, pimenta do reino, ervas picadas.
Bem, e agora, o nosso vinagrete brasileiro , o “vinagrete de cebola” criado para acompanhar nosso churrasco: 4 cebolas picadas em pétalas finas, uma colher (chá) de adoçante de forno e fogão, sal a gosto, ¾ copo de vinagre, ¼ de copo de azeite, pimenta do reino moida. Escolha uma ou duas ervas para misturar: orégano, manjericão, salsinha ou alecrim ficam ótimos. Também bem tropicais são as versões com polpa congelada de frutas como maracujá e caju. Use a receita tradicional e substitua 1/3 do azeite (já que estamos de dieta) pelos suco dessas frutas. Outra receita bem brasileira é o “vinagrete de pastel de feira” de São Paulo. Picar o mais fininho possivel (sugiro que use o triturador) o repolho, o tomate e a cebola, até inteirar uma xicara de cada um e temperar com o vinagrete básico. Se quiser, acrescente uma pimenta dedo-de-moça também minusculamente picada. Deixe o pastel de lado que é muito calórico e consuma como salada.
Agora a mais famosoa versão agridoce deste molho, o “Vinagrete de Framboesa” : misturar bem 100g de geléia light de framboesa, 40ml de vinagre de maçã, 30ml de água, 20 ml de azeite, sal e pimenta do reino. Coar. É ótimo acompanhando salada de folhas e queijo camembert ou brie (só uma pequena fatia fina, por favor). Se não achar a geléia, mas encontrar a framboesa congelada, bata no liquidificador com a água da receita e depois misture os outros ingredientes. Outra versão agridoce é o “Vinagrete de mel” :1 xícara (chá) de óleo girassol, ½ xícara (chá) de vinagre de maçã, 1 colher (sopa) de molho de soja, tomilho, sal, pimenta do reino moída.
O site do azeite espanhol ensina um gostoso “Vinagrete de maçã” que leva
1 tomate médio, 1 maçã vemelha, 2 colheres (sopa) de salsinha picada ,1 cebola média,,4 colheres (sopa) de vinho branco, 5 colheres (sopa) de azeite, sal e pimenta-do-reino moida na hora a gosto. Pieue tudo pequenininho e misture bem.
Podemos fazer também um vinagrete oriental com 4 colheres (sopa) de azeite, 2 colheres (chá) de gengibre ralado, 2 dentes de alho, ¼ xícara de vinagre de arroz, 2 colheres (sopa) de molho de soja, 1 colher (sopa) de oleo de gergelim, uma pimenta dedo-de-moça picada bem fininho, 1 colher (chá) de adoçante dietético. Emulsionar.

Pra terminar o “vinaigrette de feijão” do chef Erick Jacquin que vale como refeição principal. A receita abaixo serve 4 pessoas:
4 camarões grandes limpos
200g de feijão-carioca
100g de cebola picada
4 colheres (sopa) de azeite
2 colheres (sopa) de vinagre branco
Pimenta-do-reino branca a gosto
Salsinha e cebolinha a gosto
Pitadas de flor de sal (se achar, senão use sal comum)
Cenoura e alho-poró para decorar
Ervas frescas (manjericão e alecrim)

Cozinhe o feijão em água e tempere-o apenas com sal, pimenta e azeite. À parte, pique a cebola, a salsinha e a cebolinha. Acrescente esses temperos ao feijão já cozido. Acerte o sal, a pimenta e adicione o azeite. Por último, coloque o vinagre branco. Reserve. Em uma frigideira, aqueça um pouco de azeite. Tempere os camarões com sal e pimenta branca moída na hora. Coloque-os para dourar na frigideira. Em uma tigelinha funda (estamos de dieta e não usamos prato fundo), coloque o feijão e por cima um camarão Para decorar, acrescente cenoura e alho-poró cortados em finas tirinhas. Finalize com as ervas frescas.

sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

Colorindo a mesa com gelatinas criativas





Não pense em gelatina apenas como aquela sobremesa sem graça de nossa infância ou como uma insossa comida de hospital. Gelatinas podem se transformar em sobremesas saborosas de baixissimas calorias que ajudam a preencher o “vazo interior” do estômago, nas horas mais aflitivas ... Elas são uma excelente alternativa para o lanchinho pre-almoço pois ajudam de fato a dar a sensação de saciedade. Especialmente se no lugar da gelatina tradicional usarmos o ágar-ágar, extraído de algas marinhas e que é rico em fibras vegetais, que atuam na regularização das funções intestinais, proporcionando um suave efeito laxante. O ágar-ágar para uso culinário pode ser encontrado em lojas de produtos japoneses e, inclusive, adquirido pela internet. Além disto o ágar-ágar não precisa de geladeira e pode se tornar um ótimo lanchinho para se levar ao trabalho.
Mas tanto a versão tradicional quanto a da gelatina de algas são ótimas opções.
A gelatina tradicional é um produto extraído do colágeno, especialmente do colágeno bovino e é rica em aminoácidos, fundamentais para os ossos e a articulação. A gelatina fortalece as unhas, cabelos e ajuda a hidratar a pele. Um organismo saudável necessita de colágeno para a manutenção do tônus muscular e de uma pele firme, com uma reposição diária de aproximadamente 1g por quilo de peso corporal. Pesquisas mostram que, por volta dos 25 anos, o organismo começa a diminuir a produção de colágeno... Com a gelatina podemos ajudar...Já o ágar-ágar é extraido de algas marinhas e por assimilar grande quantidade de minerais da água do mar, é rico em fósforo, iodo e sais minerais (P, Fe, K, Cl, I), além de conter celulose e uma pequena quantidade de proteínas. É ainda bastante rico em fibras vegetais, que atuam na regularização das funções intestinais, proporcionando um suave efeito laxante. Por isso, é comumente utilizado em dietas com baixo teor calórico. O ágar-ágar,inclusive, lidera uma dieta surgida na Ásia e conhecida como dieta Kanten (um tipo de ágar-ágar), que hoje é usada por muitos nutricionistas ocidentais. Basicamente coma uma gelatina de ágar-ágar meia hora antes do almoço e meia hora antes do jantar. Este tipo de alga triplica o seu volume quando ingerido, devido à absorção de água e.."enche" o estômago.. Como é composto por cerca de 80% de fibras, contribui para o controle do peso tanto pela substituição do alimento, como possivelmente também pelo efeito laxativo. Existem também alegações que terá alguma eficácia contra a diabetes.

Bem, com tantos beneficios as gelatinas de origem animal ou vegetal ainda fornecem uma enorme variedade de sabores. E hoje vamos falar apenas das sobremesas.As gelatinas salgadas ou “aspics” ficam para uma próxima postagem...Pra preparar a gelatina tradicional siga as indicações do fabricante.Para o ágar-ágar, misture um pacotinho (5 mg) em um copo de água e deixe ferver por 3 minutos. Retire do fogo e espere uns cinco minutos. Depois é só misturar com dois copos do suco de fruta de sua preferência. E nem precisa levar à geladeira.Só se quiser.
Para tornar as gelatinas saborosamente interessantes devemos usar a criatividade. Hoje em dia existem dezenas de sabores diferentes mas procure sempre inovar. Vão ai algumas dicas:
1-sempre misture dois sabores da gelatina industrializada. Por exemplo morango e abacaxi ou tangerina e framboesa.
2-Como estamos usando gelatina dietética acrescente adoçante para forno e fogão a gosto.
3-coloque a gelatina em taças em três camadas de sabores e cores diferentes. Demora um pouco porque é necessário esperar firmar (o ágar-ágar é bem mais rápido).

4- faça um creme de iogurte (coloque um copo de iogurte diet para escorrer num coador de café desses permanentes ou num pano de prato fino por pelo menos quatro horas. Fica uma massa em ponto de patê. Bata com duas colheres de adoçante para forno e fogão. Coloque por cima como se fosse um chantilly.
5-Todos os sucos em latas, garrafas ou polpas de frutas congeladas podem se transformar em gelatinas.
6-Faça vários sabores de cores diferentes de uma vez,corte em cubos e misture fazendo uma salada colorida.

7-uma opção deliciosa: suco de tamarindo com ágar-ágar ou gelatina sem sabor.Misture pedaços grandes de abacaxi...

8-limonada suíça (um limão batido com casca no liquidificador em um copo de água) também fica excelente.Tem um sabor ácido,adulto,muito bom...Decore com raspinhas de limão...
9-quer uma sobremesa mais encorpada??? Faça a gelatina do sabor que quiser mas usando um copo de água a menos.No lugar coloque um iogurte diet.Misture bem, use adoçante de forno e fogão.Uma musse deliciosa...
10- faça como na receita anterior e acrescente uma xícara de leite de coco...hummm...
11-use vasilhas bonitas.... gelatina se come também com os olhos.
Bem, como prometi as gelatinas salgadas (ou aspics)para uma próxima postagem vou terminar esta com um saboroso aspic, doce, de frutas.
5 colheres (sopa) de gelatina em pó incolor sem sabor ou dois pacotinhos de ágar-ágar
500 ml de água
100 ml de vinho branco (opcional)
1 ou 2 gotas de corante vermelho
1 xícara (chá) de melão picado
1 xícara (chá) de maçã picada
1 xícara (chá) de abacaxi picado
Polpa de 1 maracujá grande
1 xícara (chá) de morangos picados
Suco de 1 limão.
Prepare a gelatina e misture o corante.Coloque uma camada fina no fundo de uma forma de bolo ou pudim e se for gelatina tradicional leve por 20 minutos à geladeira. Adoce as frutas com adoçante e misture o suco de limão e o vinho (opcional). Arrume as frutas intercaladas como se fosse uma salada de frutas por cima da camada de gelatina na forma. Jogue o restante da gelatina mexendo com um garfo ou a ponta de uma faca para a gelatina envolver bem as frutas. É só esperar gelar....Saboreie.

segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

Sucesso e dois sucos refrescantes para comemorar

O blog completa três meses vitorioso. Depois de passar por dias difíceis, com a balança se recusando a mexer os ponteiros para baixo – e até pulando para cima – tudo voltou ao normal. Venceu a perseverança que é o que me faltava nas dietas anteriores. Mesmo em meio a resultados negativos por mais de uma quinzena continuei firme e forte. Venci a batalha. O corpo voltou a reagir e os quilos a sumirem. Com idas e vindas, depois de alguns agradáveis exageros no fim de ano, chego aos três meses de dieta 27 quilos mais magra. No mês que se inicia hoje os resultados serão ainda melhores.
Para comemorar, duas receitas de sucos refrescantes, ótimos para os dias de calor ou mesmo para os dias mais frios depois de uma boa e revigorante caminhada.
O primeiro é o SUCO DE TAMARINDO:

1 xícara de café de suco de tamarindo industrializado (vendido em garrafa)
1 garrafa de agua mineral com gás
2 colheres (sopa) de adoçante em pó.
É só misturar e beber. Como o tamarindo tem um gosto ácido e forte, é bom usar apenas a medida de uma xícara de café. Também é uma planta de alto valor calórico e é bom não abusar, não é??? Prove. Mas, se quiser, coloque mais. O importante é a água com gás que dá um suco efervescente maravilhoso.
O tamarindo é uma fruta originária da África equatorial e da Índia e já era conhecida dos homens desde a Antiguidade. Entre todos os outros frutos, é o que possui o maior teor de proteínas, glicídios e elementos minerais. Classificado como leguminosa, o tamarindo é um potente estimulante das glândulas salivares. É rico em sais minerais e em carboidratos, o que o torna uma das frutas mais calóricas. Possui propriedades laxativas, porque estimula o intestino

O segundo é o SUCO DE ABACAXI E ERVA DOCE:

1 abacaxi médio com a casca
Meio bulbo de erva doce
1 litro de água
3 colheres (chá) de adoçante.
Passe o abacaxi com a casca e a metade do bulbo de erva doce pelo extrator de suco e misture a água e o adoçante. Pode também usar o liquidificador. Coloque tudo junto e coe no final.



O abacaxi é oriundo da América do Sul, provavelmente do sul do Brasil e do Paraguai de onde os próprios povos indígenas o difundiram até a América Central antes mesmo da chegada dos colonizadores. Hoje é cultivado em todo o mundo... É conhecido também como ananás, como é chamado nos países de língua espanhola. É rico em vitaminas C, B1, B6, ferro, magnésio e fibras. É adstringente, anti-séptico, despigmentador, digestivo, diurético e expectorante, regenerador celular e rejuvenecedor.

A Erva-Doce (anis, funcho) é rica em sais minerais e substâncias aromáticas, que funcionam como estimulantes dos sucos gástricos. As folhas e sementes são mais conhecidas e usadas como chá e no tempero de comidas doces e salgadas. O bulbo, muito carnudo, é delicioso e também pode ser servido em saladas cortado em fatias finas ou assado (fica ótimo com arroz integral). A planta é originária do Oriente e no passado era cultivada nos países do Mediterrâneo. É conhecida dos homens desde a Antiguidade e foi plantada nos Jardins da Babilônia. Destilada, a Erva-Doce entra também na fabricação de bebidas.

sábado, 16 de janeiro de 2010

Bloqueio, vá embora


Estou no auge do meu auto bloqueio. Sempre acontece quando estou de dieta. Quando tudo vai bem, de repente, os ponteiros da balança travam e por mais que eu me mantenha na dieta o peso não cai. O intestino não funciona e embora tome diuréticos por causa da pressão alta, estou inchada. É aquela hora que todo gordo sabe que existe, mas os médicos não admitem. Normalmente eu me desespero, paro a dieta e vou direto para uma outra rodada do efeito sanfona. Mas não desta vez. Estou determinada. Escolhi o Garfield como tema da minha perseverança, pois mesmo que tenha que arranhar as paredes não vou desistir...Amanhã faz três meses do blog e acredito voltarei com boas noticias. Até lá...Eu resolvi ser magra e nenhuma lasanha à la Garfield vai me afastar do caminho...

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

Efeito sanfona não me pega mais



Estou numa fase difícil da dieta. Parei de perder peso. Vejo que estou perdendo medidas pelas roupas, mas a balança não acusa nenhum quilinho a menos. Acho que este problema, que acontece em todo regime para emagrecer, tem um fundo psicológico: na verdade, um grande medo de que tudo dê certo. Assim quando chegava nesta fase minha tendência sempre era deixar a dieta de lado. E voltar a engordar. Até que um novo fator me levasse de volta a um novo regime. Habituei-me a este círculo vicioso, o grande causador do chamado efeito sanfona. Mas desta vez não vai ser assim. Não vou esmorecer. Vou pegar pesado na dieta e sair logo desta fase. Descobri que a gente deve investir com um sentimento forte na dieta.E eu desta vez investi a raiva a e frustração que a entrevista de um papa da cirurgia bariátrica a um canal de TV me causou (ver a primeira postagem em outubro de 2009). E está dando certo. No dia 17 completo três meses de dieta e blog e vou comemorar com uma boa noticia, tenho certeza. Me esperem.

Pense nisto se você também esta fazendo dieta: não esmoreça, mate um leão durante o dia e guarde energia para matar o dragão da fome no meio da noite, mas siga em frente.... Eu vou conseguir....Nós conseguiremos...

terça-feira, 12 de janeiro de 2010

A todo vapor





Cozinhar a vapor é um grande achado para quem quer diminuir algumas calorias no seu prato. Além disto o método é extremamente simples – basta colocar legumes variados fatiados na vaporeira, sem nenhum preparo anterior. Não se precisa dominar nenhuma técnica culinária. Alem disto só vai sujar uma vasilha e assim mesmo fácil de lavar já que não vai se usar óleo. Mas, acima de tudo, cozinhar a vapor permite o verdadeiro prazer de descobrir o sabor peculiar de cada alimento.


O método também é rápido. Existem diferentes modelos de vaporeiras.
Eu gosto muito da chinesa de bambu, mas há modelos de aço inoxidável como as panelas comuns e até modelos de vaporeiras elétricas que dispensam o fogão. Além disto pode-se também usar o microondas de duas maneiras: ou com uma vaporeira de plástico própria para o aparelho ou então usando sacos plásticos. Basta espalhar os legumes dentro do saco plástico (que deve ser resistente como aqueles que têm um fecho) numa única camada. E faça alguns (poucos) pequenos furinhos com a ponta de um palito. Brócolis cozidos assim, se você colocar junto uma pequena colher de café de bicarbonato ou de fermento, vão ser os brócolis mais verdes que você já comeu...
Peixes e todos os vegetais ficam ótimos cozidos a vapor. Faça um prato colorido: cenoura, beterraba, brócolis, cebola, nabo, alho-poró, salsão, minivagens, couve-flor, couve de Bruxelas, moranga, tudo que você quiser....
Alho fica excepcionalmente bom: coloque a cabeça inteira sem descascar e use como aperitivo com um pouco de sal e azeite.
Se quiser acrescentar aromas coloque ervas na água que vai ficar na parte de baixo da vaporeira.
Para acompanhar um molho simples de azeite, sal, vinagre e pimenta do reino...

sábado, 9 de janeiro de 2010

Adafina, Khoresh de karafs e Charquikán pra ser feliz...

Os cozidos, que o Dicionário Aurélio da Língua Portuguesa, define como “prato de carnes (peito, carnes salgadas, charcutaria, etc.) cozidas com verduras, legumes, ovos, batatas” -, e, pode se acrescentar, grãos- fazem parte daquelas comidas especiais que alimentam o corpo e alma. O cozido faz parte da historia do homem, remete a tempos ancestrais, a grandes panelas comunitárias, ao compartilhamento dos bens disponíveis, à sobrevivência. Um prato quente que sacia a fome e traz aconchego para o viajante cansado, o guerreiro que volta pra casa, o homem ou a mulher que venceu a labuta diária. Cozidos, guisados, ensopados ou “pot-au-feu”, como dizem os franceses, têm o exato sentido do chamado “confort food”... E não há povo que não tenha o seu e, normalmente, em mais de uma versão...
O cozido está conosco há muito tempo. Foi a segunda forma de cozinhar alimentos aprendida pelos homens. A primeira foram os assados, mais rústicos, direto no fogo. Já o cozido só foi possível quando os humanos deixaram de ser simples coletores andarilhos e começaram algum tipo de organização social. Seu preparo exige panelas e também exige tempo e dedicação o que implica numa divisão de tarefas, só possível com alguma organização social. O cozido foi nosso primeiro alimento sofisticado e gourmet. Mesmo que no decorrer dos tempos tenha se tornado o prato popular que aproveita sobras e alimenta com pouco um grande número de pessoas.

Bem, retirados alguns excessos, como as carnes muito gordas, os cozidos são uma boa opção para dietas e podem ser consumidos como pratos únicos que obedecem muito bem aos princípios da dieta 5-a-day que este blog defende (ver postagens de outubro de 2009). Uma boa opção é consumi-los como nos primórdios: primeiro o caldo, que sustenta e, em seguida as partes sólidas. Têm ainda a vantagem de se conservarem muito bem no freeser. Guarde em porções individuais, pequenas. Do tamanho de uma tigelinha japonesa.
As variações dos cozidos são tantas que o blog inicia, hoje,com três receitas, sua participação neste movimento, que está tão na moda no mercado editorial, das “1001 coisas para se fazer antes de morrer”... Começou com “1000 Lugares para Conhecer Antes de Morrer” de Patricia Schulz, ganhou mais um e virou “1001” como as noites de Sherazade e hoje engloba tudo: ingredientes culinários,filmes, discos, vinhos (o que achei esquisito já que vinhos dependem de safras e nem todos são bons de guarda) e por ai vai. Vamos então para os “1001 cozidos a se apreciar antes de morrer”.... Se chegar lá, quem sabe vira livro???
Os três cozidos que dão inicio à série são geniais. O primeiro deles é a “adafina" um dos mais famosos pratos da rica culinária dos judeus sefarditas que viviam na Espanha, em meados do século 15 e que é considerado pela literatura gastronômica espanhola ''a mãe de todos os cozidos''. Os judeus elaboravam a adafina às sextas-feiras, véspera do Shabat, dia de descanso religioso.

Adafina
100 gramas de grão-de-bico
100 gramas de feijão branco
100 gramas de arroz integral
1 colher (sopa) de azeite de oliva
2 cebolas em rodelas grossas
4 dentes de alho picados em rodelas
Um quilo de carne de cordeiro em pedaços de tamanho médio (mas, aqui no blog, pode substituir por carne de boi)
4 cenouras em rodelas grossas
1/2 nabo em rodelas grossas
100 g de abóbora em pedaços
100 gramas de marmelo em rodelas (se for difícil achar marmelo faça sem ele).
1 pedaço de canela em pau
4 cravos
1/2 colher (café) de noz-moscada
Sal e pimenta-do-reino a gosto
1 ovo batido e diluído em três colheres de água
3 copos de água
Cebolinha picada para polvilhar
OBS: A RECEITA FOI ADAPTADA AOS OBJETIVOS DO BLOG. Foram diminuídas as quantidades dose grãos e optou-se pelo arroz integral. A adafina é muito boa para dieta pois tem muita fibra....

Deixe o grão-de-bico e o feijão de molho durante a noite, em recipientes separados. Em panela de barro (com tampa), aqueça o azeite, incorpore a cebola, e o alho e deixe dourar. Retire a cebola e o alho com uma escumadeira e reserve. Na mesma panela, refogue a carne até dourar. Retire a carne e reserve. Cubra o fundo da panela com as cenouras, o nabo, a abóbora, o arroz, o grão-de-bico e o feijão escorridos, o alho e volte com a carne. Coloque os marmelos e os temperos. Coloque o ovo batido por cima, cubra com água e cozinhe em forno preaquecido em temperatura média, até ficar tudo muito macio. Sirva com a cebolinha picada.
Nosso segundo cozido também tem origem em um povo do Oriente Médio, os iranianos. Pra quem não sabe o Irã tem uma das cozinhas mais sofisticadas do mundo árabe, herdeira de toda a tradição do império persa. Ozinha que inclui o famaso caviar iraniano do esturjão do mar Cáspio entre outros ingredientes gourmets como lentilhas cor-de-rosa, pétalas de rosa, amêndoas, pitache, romãs e especiarias, entre elas o açafrão, dill e estragão... Mas não se preocupe com tantos ingredientes, o cozido que escolhemos é mais simples:
Khoresh de karafs


500 gr de coxão-duro em cubos médios
4 talos de salsão em pedaços médios
1 xícara (chá) de salsinha
1/2 cebola picada
1 colher (sdpa) de extrato de tomate
3 colheres (sopa) de folhinhas de hortelã
1 colher (sopa) de suco de limão
1 colher (sopa) de açafrão da terra (cúrcuma)
sal
pimenta-do-reino
1 colher (sopa) de óleo ou azeite para refogar a carne e
1 colher (sobremesa) de azeite par refogar o salsão.
2 dentes de alho amassados
Refogue o alho e a cebola e, quanto estiverem macios, coloque os cubos de carne. Refogue bem novamente. Coloque o sal, a pimenta, o açafrão e em seguida o extrato de tomate e junte água até cobrir a carne. Deixe ferver por uns 40 minutos em fogo baixo. Vá vigiando e acrescentando água se necessário. Numa frigideira separada refogue os pedaços de salsão até ficarem levemente dourados. Retire o salsão e junte à carne. Na mesma frigideira refogue a salsinha e a hortelã para que soltem seus aromas e óleos. Coloque junte com a carne e cozinhe por mais uns 30 minutos.
E para terminar nossa série de hoje - e dar uma verdadeira idéia de como o cozido dá volta ao mundo - segue uma receita do nosso vizinho aqui da América do Sul, o Chile. Embora a culinária chilena seja mais voltada para peixes e frutos do mar é do Charquikán que, garantem, mais sentem saudade quando estão fora do país.
Charquikán



3 batatas médias cortadas em quatro
1 cenoura cortada em pedaços pequenos
200 gramas de abóbora em pedaços
100 gramas de vagem picada
1 lata de ervilhas
1 lata de milho verde
1 colher (sopa) cheia de cebola picada
1 dente de alho finamente picado
1/2 colher (sopa) de salsa picada
1 colher (sopa) de óleo
250 gramas de carne moída ou cortada em pedacinhos
pequenos
2 xícaras de caldo de carne
sal
Pimenta-do-reino

Cozinhe juntos em 4 xícaras (chá) de água com pouco
sal, a cenoura, as batatas, a abóbora e a vagem. Quando
estiver quase tudo cozido acrescente o milho e a
ervilha escorridos. Escorra e guarde a água do
cozimento. Doure a cebola e o alho no óleo quente e
acrescente a carne moída e a salsa. Deixe refogar
alguns minutos. Misture a carne com as verduras e
acrescente o caldo de carne e a pimenta do reino. Adicione a água do cozimento dos vegetais No final as verduras devem ser amassadas como se fossem um purê. Sirva quente.

quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

Alerta geral: O século 21 está te deixando gordo



Para perder peso basta comer menos e se exercitar mais??? Bem, estas atitudes emagrecem de fato, mas quem dera que a equação para eliminar a gordura acumulada fosse tão simples assim...
Todo gordo sabe disto. Todo gordo também já se sentiu xingado de mentiroso quando disse ao médico que seguia o regime preconizado mas não emagrecia. Porque a medicina ainda continua achando que é mais fácil dizer que os 250 milhões de gordos que existem no mundo estão mentindo do que verificar se a equação: “- calorias + mais exercícios =perda de peso” é a solução mágica e única para o problema.
Se fosse tão simples assim, no lugar, de como dizem os especialistas, vivermos uma crescente “epidemia mundial” de gordura estaríamos todos magros pois nunca tantas pessoas fizeram regime, encheram as academias de ginástica;tiveram acesso a tantos produtos light, a tantas dietas,cirugias, literatura, fórmulas e remédios para emagrecer... Farmácias,consultórios médicos, livrarias, bancas de revista, internet, supermercados nunca ofereceram tanta variedade ou tiveram tantos consumidores interessados na perda de peso. E a “epidemia mundial” não pára de crescer... Tem algo errado...
E é isto que discute este livro da Editora Larousse, de leitura imperdível “O Século 21 está deixando você gorda“(The 21 st centrury is make you fat”) da jornalista e psicoterapeuta inglesa Pat Thomas. Apesar do título feminino em português, o livro é para todos e discute com seriedade e base cientifica o que a loucura da sociedade moderna está fazendo com nossos corpos sem que tenhamos consciência disto. Pat Thomas mostra a influência corruptora da “indústria da dieta” e chega a detalhes como discutir a importância da falta do sono na acumulação de gordura, a presença nem sempre perceptível de substâncias químicas em alimentos, os produtos industriais e remédios que podem estimular o ganho de peso...
“A indústria da dieta”, diz a autora, “é talvez sem surpresa, um prolongamento das indústrias farmacêuticas que, com seu longo alcance, conseguem. por exemplo, as maiores fontes de subvenções para pesquisas da obesidade. E assim vão enchendo os próprios bolsos”.
“Em junho de 1998 o National Institute of Health (NIH) dos Estados Unidos pediu a 24 especialistas que escrevessem diretrizes e diagnósticos para tratamento da obesidade. Este grupo de experts decidiu que a obesidade poderia ser definida como IMC igual a 30 ou mais alto”, diz a autora. ”Com o movimento rápido de uma caneta 25 milhões que não eram consideradas obesas em um dia, no outro se tornaram”... e, claro, entraram para o grupo de consumidores da indústria da perda de peso.
E tem mais: existe uma “gordura corporal do bem”, como os quilinhos que ganhamos ao longo dos anos, e que têm efeito hormonal importante especialmente para mulheres ... E o mal está mais no efeito sanfona do que em ser gordo.
O livro não traz dietas, mas além de discutir profundamente como os nossos hábitos e o marketing agressivo da indústria da obesidade - que inclui até realities shows,e grupos de ajuda estilo “gordos anônimos” – estão nos fazendo, na verdade, engordar. “Tal é a influência corruptora da indústria da dieta que alguns cientistas estão começando a questionar se a obesidade epidêmica está fora de controle como a mídia nos tem feito acreditar”, diz Pat Thomas.

O livro traz os hábitos e atitudes que devemos e podemos mudar para perder peso.
“Vivemos em um ambiente poluído física, tóxico, emocional e psicologicamente, que deixamos que nos dominasse", diz a autora. “ Uma vez que somos seres sensíveis e complexos respondemos ao nosso ambiente...”
Algumas dicas da autora: durma bem; coma quando tiver fome (e não por convenção social); controle a porção; use e abuse dos alimentos saudáveis; leia com atenção os rótulos dos alimentos e remédios...
Coisas simples, mudá-las pode mudar nossa vida... Temos que ter consciência de que quem vai mudar esta situação a nosso favor, somos nós, os consumidores da “indústria da obesidade”. Leia o livro e saia para combater o dragão da maldade que está nos mantendo gordos para engordar os próprios bolsos.

terça-feira, 5 de janeiro de 2010

E que tal um rosbife???


Pobre carne vermelha!!! Anda, com razão, mal afamada, e enfrenta problemas que vão da vaca louca ao alto colesterol e, assim, vai, aos poucos, sendo banida das mesas mais preocupadas com uma alimentação saudável. Mas não sejamos radicais, muitos de nós não abrem mão dela e não podemos nos esquecer que desde os tempos mais remotos ela tem sido a principal fonte natural de proteína animal na alimentação do homem, além de ser rica em ferro, vitaminas do complexo B e fibra.
Para seus incontáveis adeptos uma boa opção é o “inglesissimo” rosbife, muito bom de se ter na geladeira (ou freezer) para quem está fazendo dieta. É uma das formas mais saudáveis de consumir a carne se o prepararmos no forno. O ideal é que fique bem rosado por dentro mas quem preferir pode deixar a carne mais tempo no forno.
Para cada meio quilo calcule 20 minutos de forno quente. Corte em fatias bem finas. Cerca de 100 gramas de rosbife terá entre 180 a 200 calorias dependendo do corte utilizado. Os melhores são o filé, o contra-filé e a maminha da alcatra.
Os ingleses, que o inventaram, comem rosbife há séculos e o prato teve seu auge na era elizabetana.

Um viajante, Henri Misson, relata sobre sua estadia em Londres nesta época: "é prática comum, mesmo dentre as pessoas mais abastadas, comer uma enorme peça de carne assada aos domingos, que elas engolem até não poderem mais e comem o resto frio ao longo dos outros seis dias da semana”.
Bem vamos ser mais delicados e ficar nas 100 gramas por vez. Para acompanhar, vegetais das mais diversas cores: pimentões, cebolas, cenouras, brócolis, etc e etc, cozidos no vapor e servidos com um levíssimo molho de azeite de oliva. Como estamos de dieta, claro, vamos deixar de lado o molho da carne.
Abaixo uma receita simples e muito saborosa de rosbife;
500 gramas de maminha, contra-filé ou filé mignon
1 colher ( sopa) de mostarda
3 colh. (sopa) de molho inglês
3 colh. Sopa) de azeite
2 dentes de alho
1 colh. (café) de páprica
1 pitada de noz moscada
5 pimentas-do-reino em grão
1 colh. (sobremesa) de alecrim
1 colh (sobremesa) de sal

Limpe a carne, retirando a gordura. Misture a mostarda, o sal, o molho inglês,o azeite, a pimenta, o alecrim, a páprica, os dentes de alho picados e coloque tudo dentro de um saco plástico junto com a carne. Mexa bem o saco plástico para misturar tudo. Deixe na geladeira por, no mínimo, duas horas. Tem gente que amarra a carne com um cordão para que ela não mude de formato. Eu dispenso. Mas fica ao gosto de cada um.
Sele a carne numa frigideira com pouco óleo e em fogo alto. Depois, leve a carne ao forno pré aquecido, na temperatura máxima Retire do forno e deixe a peça esfriar para que os sucos retornem ao seu centro. Fatie bem fino. E bom apetite...

segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

Em 2010, barriga chapada e braços de Michele Obama


Ninguém pode me acusar de ser modesta.... Especialmente nos meus planos de início de ano e ainda mais agora que estou super animada com os resultados da minha dieta. Muito bem, meu objetivo principal em 2010 é emagrecer mais 40 quilos (além dos quase 30 perdidos até agora) e partir para uma lipo e uma plástica. Mas, principalmente, quero focar dois pontos: quero ter uma barriga chapada e os braços de Michele Obama... Nada de modéstia, nós vamos conseguir.
Fiz um plano especial de barriga chapada porque não consigo perder peso nesta região do corpo. Minha gordura é típica da chamada "Síndrome de Cushing" (no meu caso causada por “um efeito adverso da administração excessiva ou inadequada de medicamentos corticóides, potentes anti-inflamatórios com uma estrutura química e funções similares às do cortisol,” segundo definição de um site de medicina. Quando criança tomei doses cavalares por causa de uma eczema alérgica (era a moda da medicina na época – e o que não falta à medicina são as modas, não é?)

Muito bem, o excesso de cortisol altera o metabolismo dos lípidos, das proteínas e dos glícidos, com várias consequências, entre as quais se destacam consideráveis alterações no aspecto físico. “O paciente adquire uma obesidade troncular, caracterizada pela acumulação de gordura na cara e no tronco, sobretudo no abdomen, uma vez que as extremidades ao perderem massa muscular, emagrecem”, conta o mesmo site. Quer dizer barriga grande e pernas finas...
Mas tudo isto é passado e fiz um plano para perder a barriga (atualmente de escandalosos 1m 35 cm).Vou fortalecer os músculos, primeiro mantendo-os contraídos sempre que lembrar (como agora), depois vou fazer ginástica em casa e na academia.
Em casa vou usar uma série da revista Boa Forma (Editora Abril) de abdominais para se fazer de pé usando uma bola (não ter que deitar e levantar facilita,.né???) Esses exercícios estão na Boa Forma de outubro de 2008, mas você pode encontra-los no site da revista. Vá na seção de fitness e procure o artigo “Barriga chapada em 15 minutos”, um dos itens é a série de abdominais em pé. Dois dias na semana vou à academia (nada de restrições, lembre-se do Fat Power, gordinhos também têm direito à academia sem restrições e olhares malévolos)onde farei também exercícios com pesos para fortalecar a musculatura dos antebraços.
Ainda na série exercícios, farei caminhada dia sim, dia não; 30 minutos por dia, alternando cinco minutos rápidos e cinco mais devagar. Estudos mostram que esta mudança ajuda a queimar calorias e que 2h30m de caminhada por semana ajudam a perder a barriguinha...
Bem , e claro, continuamos a dieta lembrando que alguns alimentos ajudam na perda da barriga como as s fibras insolúveis farelo de trigo não processado ou farelo de arroz, cereais integrais, pão Integral; legumes-ervilha, vagem e nozes-; raízes incluindo batata e cenoura; verduras como o espinafre e ainda maçã, laranja )e os alimentos diuréticos (chás, suco de limão, melancia, morango, abóbora, agrião, beterraba, cenoura, escarola, folhas de beterraba, repolho, salsinha, tomate, broto de feijão, pepino),Tudo isto associado a uma ingestão adequada de líquidos que permitem que o intestino funcione bem.E Também dizem que é bom não tomar nenhum tipo de líquido durante as refeições.
Ah, sabe esta barriga de 1m35cm??? Vou dado noticias à medida que for diminuindo...

domingo, 3 de janeiro de 2010

Caldo de alho-poró à Mireille Guiliano


No livro “As Mulheres francesas não engordam” (Editora Campus) que todos nós, homens e mulheres, devemos ler - pois não se trata de um livro de “dietas” mas de uma excelente explanação sobre uma saudável filosofia de vida –

a autora Mireille Guiliano ensina uma receita do médico de família dela ideal para desintoxicar o organismo, perder líquido e dar um ponta-pé inicial, com estilo, depois das comemorações do fim de ano. Reservei o próximo final de semana para faze-la. Não será a primeira vez e os resultados são sempre ótimos...

Em tempo: Mireille Guiliano é uma alta executiva da Maison Veuve Clicquot, autora de vários livros sobre o que podemos “francesmente” chamar “art de vivre” (arte de viver) entre eles, este “As mulheres francesas não engordam” em que ela relata, no estilo de um blog, sua experiência pessoal de como perdeu uns quilinhos extras adquiridos nos Estados Unidos quando era adolescente.
Trata-se de um caldo de alho-poró que deve ser a alimentação única durante um fim de semana. É fácil de fazer: Pegue dois quilos de alho-poró e corte em rodelas. Só deixe de fora as pontas verde escuras muito duras. Coloque numa panela e cubra com água e deixe ferver por cerca de meia hora. Coe. Reserve o alho-poró cozido.
O caldo deve ser bebido de duas em duas horas, uma xícara de cada vez. Nas refeições, ou sempre que sentir fome, coma o alho-poró cozido na proporção de meia xícara de cada vez. Ele pode ser temperado com azeite, limão, sal (pouco) e pimenta do reino.
E porque o alho-poró??? No caso pelo seu poder de suave diurético natural, mas seus benefícios para a saúde não param por ai. Do mesmo género que o alho e a cebola tem praticamente todas as qualidades de propriedades deles, ajuda a proteger o coração e as artérias e previne a a pressão alta.
O alho poró tem propriedades estimulantes que auxiliam o alivio da congestão nasal e dos brônquios. Alem disso, como todos os membros da família do Allium, possui propriedades anticépticas que protegem contra resfriados e dores de garganta. È rico em celulose (fibras) e em potássio, magnésio, ferro e cálcio, assim como em vitaminas B e C. Como caldo, é também um alimento rico em nutrientes que repõem os minerais perdidos em diarréias Além disto tudo cada unidade grande, com cerca de 80 gramas, tem apenas 35 cal.
O alho-poró era já utilizado pelos antigos egípcios, gregos e romanos que depois levaram o vegetal a diversas partes da Europa. As propriedades medicinais do alho poró são reconhecidas há milhares de anos. A Bíblia refere-se ao alho poró, mencionando a falta que ele fazia aos judeus durante a travessia pelo deserto. Desde então, o alho poró é reconhecido como um remédio popular para o sistema respiratório.
Os antigos gregos já o recomendavam para melhorar a voz, e a historia conta que o Imperador Nero, por alguns dias no mês, só comia alhos poró e óleo para manter a voz e fazer boa figura nos festivais de canto que ele mesmo promovia.

Não gosta de alho-poró? O livro traz a receita da Sopa Minosa, em que ele é “escondido” entre outros vegetais como cenoura aipo, nabo, couve-flor (250 gramas de cada) um pé de alface emeia xícara de salsa. Tudo cozido e temperado como a redieta de alho-poró puro. Pode até, segundo o livro, colocar dois ovos cozidos picados.
Mas a mágica mesmo é o puro caldo de alho-poró.